BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) testou positivo para Covid-19 nesta sexta-feira (23). O diagnóstico foi confirmado pelo próprio filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao portal R7.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), também confirmou a infecção. Ela fez o anúncio pelas redes sociais.
Eduardo integrou a comitiva do presidente Bolsonaro que viajou a Nova York para participar da Assembleia-Geral da ONU.
Todo o grupo que esteve nos Estados Unidos foi colocado em isolamento, por recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testar positivo para Covid na terça-feira (21).
Eduardo disse ao R7 que fez o teste na quinta (23) e recebeu o resultado nesta sexta-feira.
A ministra da Agricultura disse no Twitter que está bem, cancelou compromissos e ficará isolada para cumprir quarentena.
O presidente Bolsonaro deverá realizar um novo teste RT-PCR no fim de semana e sair do isolamento se não for detectada a presença do vírus.
Em transmissão nas redes sociais na quinta-feira (23), Bolsonaro disse que duas pessoas conhecidas foram infectadas com Covid, mesmo vacinadas. Bolsonaro usou os diagnósticos para voltar a desacreditar os imunizantes, mas não citou quem havia testado positivo para Covid.
"Vou amanhã ligar para elas, para elas divulgarem. Mostrar que vacinas tomaram, para a gente realmente ter um protocolo que funcione.
Bolsonaro levou uma comitiva de 18 pessoas a Nova York, mas os integrantes da equipe de apoio também foram isolados.
Após o diagnóstico de Queiroga, que faz quarentena em Nova York, Bolsonaro decidiu fazer reunião de trabalho online e cancelar a ida ao interior do Paraná na sexta-feira (25).
O avião presidencial decolou na noite de terça dos Estados Unidos e pousou em Brasília no início da manhã desta quarta (22). Bolsonaro seguiu para o Palácio da Alvorada, residência oficial
A viagem de Bolsonaro foi marcada por um discurso negacionista na ONU, em que ele atacou medidas de distanciamento social e defendeu medicamentos comprovadamente ineficazes para a doença.